Profissionais da área de eventos realizam manifestação pedindo atenção da Prefeitura de Palmas e Governo do Estado

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Os profissionais da área de eventos de Palmas realiza na manhã dessa quarta feira (02), uma manifestação na avenida JK, denominada “Passeata com Cases”. O objetivo é pedir mais atenção à Prefeitura de Palmas e governo do estado a respeito de um auxilio ou plano de retomada dos profissionais.

O setor está parado desde março devido a pandemia do coronavirus e provavelmente serão um dos últimos a voltarem a ativa, assim como os profissionais da cultura. A classe soma mais de 25 milhões de trabalhadores formais e informais e gera em torno de 7% do Produto interno Bruto – PIB do País.

A decoradora Fernanda Almeida que é uma Integrante da comissão dos Profissionais da Área de Eventos, destaca que o objetivo não é fazer a retomada imediata do setor, mas sim pedir uma atenção da Prefeitura de Palmas e do Governo do Estado, “A nossa classe está sem trabalhar desde março, estamos 5 meses sem nenhuma renda, nenhum trabalho, entendemos que a culpa não é de ninguém, por isso nos recolhemos. No entanto não dá mais de aguardar de braços cruzados. ” Afirmou.

Ela conta que foi formada uma comissão, tentar minimizar o impacto e discutir medidas que pudessem ser feitas. Sugestões foram entregues para a prefeitura, mas ela conta que até o momento não houve ação efetiva.

Fernanda explica que os profissionais estão sem perspectiva, muitos já até fecharam as empresas e algumas famílias estão precisando de ajuda financeira para sobreviver. “Cada um vai se inventando como pode, algumas pessoas estão vendendo marmita ou algum produto, outros migraram para o artesanato. Quem fazia decoração está só locando itens. Mas, alguns tiveram mesmo que migrar de área, imagina que é algo que a gente investiu tempo, dinheiro para capacitação, profissionalização, e de repente você tem que procurar outro seguimento. ” Afirmou.

A FARCOM/TO entrou em contato com a prefeitura de Palmas e com a Adetuc, mas até o momento da publicação dessa matéria não houve resposta.

 

Por: Bárbara Maciel / FARCOM/TO